quarta-feira, 9 de março de 2011

Resenha do livro Webquest Um desafio para o professor.



O livro Webquest um desafio para o professor é composto de Apresentação e seis capítulos tendo como tema principal Webquest. Nele as autoras Celina A A.P.Abar e Lisbete Madsen Barbosa propõe ao professor o uso desse recurso devido a sua capacidade de ampliar experimentações e promover conhecimentos através da descoberta de potencialidades,de desenvolvimento de autonomia, responsabilidade, disciplina, respeito aos outros e autoconfiança elementos indispensáveis para que ocorra a aprendizagem.
O livro traz um esboço de alguns principais fundamentos teóricos, conceitos, exemplos de componentes de uma Webquest,orientações para produção e utilização dentre outras informações relacionadas ao tema.
A obra é dividida da seguinte forma:
• Apresentação;
• Exemplos de componentes de Webquest;
• Componentes de Webquest;
• Produção de Webquest;
• Utilização de Webquest;
• Base Teórica ;
• Pergunta que fazemos.
Na apresentação elas ressaltam da necessidade do professor repensar sua práxis e adquirir novas posturas enquanto docente. Chama atenção para o atual papel que a internet ocupa diante de sua riqueza de informações e para a necessidade do professor através da mediação integrar seu uso a Educação e explicam que a Webquest representa uma atividade didática investigativa em que os alunos selecionam, comparam e fazem uma compilação de dados encontrados na Internet e falam um pouco sobre a sua origem.
As Webquests surgiram em 1995 na Universidade de San Diego na Califórnia na disciplina Interdisciplinary Teaching With Technologies e tiveram como mentores os Professores Bernard Dodge e Tom March (Cruz, et al, 2007). A Webquest “é uma investigação orientada na qual algumas ou todas as informações com as quais os aprendizes interagem são originadas de recursos da Internet” (Dodge, 1995, pag9). Bottentuit Junior e Coutinho (2008a) afirmam que a palavra Webquest, em sua etimologia, remete-nos para a soma de duas palavras, ou seja, web (rede de hiperligações) e quest(questionamento busca ou pesquisa).

No primeiro capitulo- Exemplos de componentes de Webquest- são citados e retratados através de imagens exemplos de cada componente de uma atividade Webquest podendo-se ter uma idéia da sua aparência. Ressaltam que a Introdução (deve ser apresentada de forma a motivar o aluno e despertar nele o desejo de mergulhar na atividade); Tarefa (deve-se propor aos alunos o que fazer de forma clara e motivadora); Processo e Recursos (onde os alunos terão informações e orientações sobre a dinâmica da atividade, os passos a seguir e onde encontraram dados para a realização das tarefas); Avaliação (onde será apresentado ao aluno como será avaliado o que foi por eles executado); Conclusão (incentiva o aluno a aprender mais, é onde se resume o propósito geral sinalizando como o aluno pode continuar a estudar o assunto); Créditos (traz referencias aos autores da Webquest, clientela a que se destina, fontes das figuras e textos utilizados, datas e outras informações que podem ser úteis a quem for utilizá-la.)
Componentes de Webquest é o segundo capitulo onde as autoras conceituam cada um dos componentes que fazem parte dessa atividade destacando que para garantir um processo de aprendizagem colaborativo em que o conhecimento é construído a partir da troca de experiências entre os participantes é indispensável que se conheça cada uma dessas etapas.
Introdução: “Vamos fazer?” É o convite a participação em um processo de construção através da busca. Ela deve ser simples, instigante e desafiadora.Apesar de representar o pontapé inicial, é conveniente que seja elaborada depois que os outros componentes da Webquest tiverem sido construídos para se ter uma visão geral de todo o processo.
Tarefa: “O que fazer”. Considerada o coração da Webquest, a tarefa deve propor de forma clara a elaboração de um produto criativo que entusiasme, motive e desafie os alunos.
Processo: “Como fazer”. Este é o item que deve orientar claramente os passos que os alunos devem seguir para atingir os objetivos propostos estimulando ainda, a formação de grupos e definindo as funções a serem executadas por cada componente.
Recurso: “Onde encontrar”. São as fontes em que os alunos farão as suas buscas . Sites que o autor ou autores já pesquisaram, verificaram a autenticidade e consideram relevantes e necessários a realização das tarefas propostas.As autoras esclarecem que as referencias devem ser verificadas sempre e antes da Webquest ser aplicada, pois muitos sites hoje disponíveis podem não estar no ar amanhã, devido ao dinamismo da Internet.
Avaliação:Segundo as autoras, a avaliação é um componente primordial da Webquest e deve apresentar aos alunos, com clereza, como o resultado da tarefa será avaliado e que fatores serão considerados. Funciona como um feedback das atividades realizadas.
Conclusão:As autoras definem a conclusão como uma etapa em que se resume o propósito geral do que foi aprendido e indica como o aluno pode continuar a estudar o assunto. Esclarecem que ela deve ser clara, breve e simples.
Créditos:Os créditos sinalizam todo o material utilizado pelos autores para a construção da Webquest.Fontes, textos, e imagens utilizadas,a indicação dos autores, da escola e do programa dentro do qual a webquest foi elaborada assim como nível de escolaridade ou faixa etária e a quem se destina a atividade. Apesar de não representar um componente obrigatório em uma webquest, os créditos são de grande importância, pois possibilita aos que forem utilizar a atividade ter acesso a informações e dados que poderão facilitar e enriquecer a sua execução, ou até mesmo, esclarecer dúvidas e promover trocas entre autores e possíveis usuários da atividade.
Celina A A.P.Abar e Lisbete Madsen Barbosa chamam a atenção no terceiro capitulo para a necessidade do professor se preparar e aos alunos também, para a realização de uma atividade webquest ,realizando antes tarefas mais simples, mas com características semelhantes à proposta de uma Webquest. Esclarecem que é necessário ter conhecimentos de algumas técnicas e recursos oferecidos pelos computadores e demonstram a diferença de produção utilizando-se Word e PowerPoin, além de orientar para os cuidados que devem ser verificados ao se pretender realizar atividades nesse segmento indicando alguns caminhos e passos que poderão facilitar a sua construção e funcionamento.
Utilização de WebQuest é um capitulo onde as autoras apresentam algumas orientações para o professor que tem intenção de utilizar uma Webquest na escola. Processos de busca, portais de boa referência, se podem ser utilizadas ou não, o que deve ser feito ao se utilizar uma webquest disponível na internet dentre outras coisas.
No quinto capitulo as autoras discutem a base teórica que norteia a atividade esclarecendo que o ambiente de utilização de uma Webquest é construtivista e que cabe ao professor atuar como mediador desse processo. Abordam conceitos, termos, metodologias e estudiosos que ajudam a compreender como ocorre a aprendizagem.
O último capitulo traz ao leitor uma série de questionamentos sobre o tema referentes a Conceitos, Produção, Utilização e Aspectos Pedagógicos de uma Webquest.
A obra representa um instrumento esclarecedor sobre o tema Webquest permitindo que seu leitor compreenda os processos de construção, desenvolvimento e utilização de Webquests contribuindo desta maneira para a reflexão e transformação da práxis, no que diz respeito à utilização de recursos mais atuais e dinâmicos em sala de aula e mostrando como é possível utilizar a Internet na criação de ambientes desafiadores capazes de promover a aprendizagem.

Referencias às autoras do livro:
Celina Abar é Doutora em Lógica Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), Especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação da PUC/SP e em Design Instrucional para a Educação Online da Universidade Federal de Juiz de Fora. Professora do departamento de matemática e do Programa de estudos pós-graduados em educação matemática, e formadora no projeto Gestão Escolar e Tecnologias na PUC/SP.
Lisbete Basbosa é Licenciada em Matemática pelo Centro Universitário Fundação Santo André, Mestre em Educação Matemática pela PUC/SP. Leciona há vinte anos no curso de Ciência da Computação da PUC/SP e há trinta e seis anos no Centro Universitário Fundação Santo André. É responsável pelas disciplinas de Metodologia e Prática de Ensino da Computação na Fundação Santo André.
Dayse Lucy da Cruz Leal Lemos, graduada em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Bahia, professora da Rede Municipal de Educação de Salvador, atualmente aluna da UFBA do Curso de Tecnologia e Novas Educações.


Confira entrevista realizada com autora do livro.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

REDES SOCIAIS, "A BOLA DA VEZ".


Uma rede social pode ser definida como uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns.


Segundo a consultoria Nielsen Online, que mede o tráfego na web, o numero de minutos gastos por internautas em redes sociais subiu 83% em abril deste ano em relação ao mesmo mês em 2008.
O porta-voz da Nielsen, Jon Gibs, disse que a principal tendência tem sido a continua popularidade do Facebook, que tem mais de 200 milhões de usuários ativos e tem sido usada como canal de comunicação até mesmo pelo Papa Bento XVI e uma lista de outros líderes mundiais. O MySpace é a segunda rede social mais popular do mundo .Blogger, Tagged.com e Twitter.com vem em terceiro, quarto e quinto lugares, respectivamente .(http://flammarion.wordpress.com/2009/06/05/tempo-gasto-em-redes-sociais-nos-eua-quase-dobra-em-um-ano/).


No dia a dia pode-se perceber a força dessas redes a partir de manifestações e opiniões difundidas pela internet como a Revolução do Pão de queijo que mobilizou inúmeras pessoas no Ciberespaço.


Raquel Recuero aborda esse tema em seu Livro Redes Sociais na Internet de forma clara, permitindo ao leitor uma melhor compreensão de uma série de conceitos que servem como base de entendimento do sistema complexo que são as redes sociais e como ocorre a sua difusão.
Orkut, MySpace, Sonico, Facebook, Ning, Badoo, Twitter, Formspring, Fotolog , Messenger, não importa qual, a verdade é que todas representam redes de comunicação que envolvem a linguagem simbólica, os limites culturais e as relações de poder tornando muitas vezes possível o que nos parecia impossível. Anônimos tornaram-se atores graças ao Orkut; artistas fizeram fama graças um perfil no Myspace...COMPARTILHAR, DISCUTIR, CRITICAR, DIFUNDIR, infinitas são as ações e possibilidades através do uso dessas redes que unem pessoas com perfis e ideologias diferentes e as usam de boa ou má fé. Assim sendo, fazer parte de uma dessas redes requer reflexões e cuidados.





quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Resignificando o que foi visto.



Ao estudar e discutir o tema: A práxis pedagógica frente à crise do conhecimento científico, pude perceber que assim como a ciência, a escola fazem parte da sociedade e de um sistema em que o seu contexto é historicamente construído.
Boa parte do que acontece na escola integram um sistema que se construiu ao longo dos tempos. Assim sendo, sociedade, tecnologia, cultura e ciência fazem parte de um conjunto determinado e determinante de toda uma estrutura social conseqüente de condições iniciais que sofreram transformações dando lugar a novas dimensões epistemológicas para as Ciências e a práxis pedagógica.
Segundo Celso Antunes é necessário para o professor se atualizar e contextualizar o seu tempo.
Não cabe ao professor ser o detentor do saber por que até mesmo a ciência hoje é questionada. Cabe ao mesmo, se apropriar de todas as benesses que as ciências e tecnologias podem oferecer para tornar a sua práxis mais eficiente, ou seja, ler, pensar problematizar, criar possibilidades, escrever - Virtualizar e Atualizar -.

Confira alguns links e vídeos interessantes que abordam o tema.
A crise...





Retornando das férias:






Adeus férias!!

Após um curto período de férias retomamos nossas atividades com a visita da professora Elizabeth Dantas, que nos falou sobre “O MARKETING E A EDUCAÇÃO”. Esta sessão nos permitiu perceber melhor como funciona e as estratégias que transformam a grande parte da sociedade em verdadeiros consumistas compulsivos a partir, até mesmo, da infância.
Diante de tudo que pude perceber durante a Sessão integradora, discussões e estudos posteriores com as Professoras Adriane , Rosana e Colegas ficou forte a certeza de como faz-se necessário em nossa prática sermos altamente cautelosos, sobretudo na hora da seleção de materiais e conteúdos que serão trabalhados em nossas salas de aula, para que não se fortaleça os objetivos da mídia e a inversão de valores tão presentes atualmente.

Se ligue!





Abaixo alguns links e materiais esclarecedores:


http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=589CID002



http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4893813-EI6581,00-suje+suas+maos.html