segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O ESPETÁCULO DO RINGUE:O ESPORTE E A POTENCIALIZAÇÃO DE EFICIENTES CORPORAIS

AUTORES:Claudio Ricardo Freitas Nunes e Silvana Vilodre Goellner.

Claudio Ricardo Freitas Nunes e Silvana Vilodre Goellner abordam neste artigo sobre a potencialização dos corpos em academias e a exibição dos mesmos nas Mixed Matrial Arts. Analisam as preparações desses atletas em duas academias e em um centro de treinamento de Porto Alegre onde os atletas buscam o aprimoramento da performance em suas disputas através de corpos esteticamente perfeitos(mais ágeis, malhados e eficientes).Submetendo-se, para isso, a processos, técnicas, e uso de recursos tecnológicos que promovam essa transformação( medicações, anabolizantes,suplementos,etc).
Chamam atenção para a expansão de um mercado de consumo voltado ao comercio dessas tecnologias e serviços, a promoção da espetacularização desses corpos transformados e a falta de preocupação com as possíveis conseqüências negativas relacionadas à saúde que esses corpos podem vir a sofrer.

Infelizmente percebe-se o uso crescente de substancias anabolizantes por jovens e esportistas que optam por um resultado a curto prazo ignorando as várias formas de suplementação alimentar, que ajudam muito no desenvolvimento físico sem prejudicar a saúde.
Cabe a nós educadores( pais, professores e amigos) abordar a esse assunto e levar para sala de aula, nossas casas, etc. a reflexão:
De que vale a beleza sem saúde???

http://www.fisiculturismo.com.br/newsletters/materias/testosterona_sintetica_doses_antidoping_bombas.php

domingo, 7 de novembro de 2010






OS PERCURSOS DO CORPO NA CULTURA CONTEMPORÂNEA.


Malu Fontes.

Malu fontes apresenta e analisa a existência e características de um padrão físico-corporal presente na cultura contemporânea denominado de corpo canônico.
A idéia deste modelo de corpo representa a consciência corporal contemporânea se refere a um corpo construído através de técnicas e práticas transformadoras e embelezadoras da sua aparência e anatomia originais, que são conseqüentes da publicização ostensiva nos meios de comunicação tendo como objeto o corpo feminino.
“O corpo canônico ao qual este texto se refere é o corpo tido e apresentado como desejável nos meios de comunicação, muitas vezes transformado em mero simulacro espetacular da imagem do que seria o corpo ideal” (FONTES, 2006, p. 118).
Para ela, a mídia representa o mais poderoso instrumento de divulgação e disseminação de “modelos”, que seduz e conquista adeptos em todas as classes sociais para seguir padrões pré-estabelecidos como perfeitos, no caso, o corpo canônico.
Ao ser seduzido, o indivíduo passa a desejar e opta pela construção de um corpo que seria o ideal de acordo com os discursos midiáticos que tem como elementos característicos os relacionados a juventude, vigor, potencialização da força e beleza. A partir daí são feitos diferentes tipos de investimentos para construir ou alterar mediante práticas, métodos e artifícios que emergiram e foram aperfeiçoados ao longo do século XX.
A autora esclarece que desde a Renascença o corpo vem sido desvelado e seu modelo passa a sofrer influencias dos mais diversos fatores (genéticos, anatômicos, mecânicos, etc.), respaldados e conseqüentes pelos avanços médicos, científicos e das tecnologias criadas pelo homem. Ressalta ainda, que os padrões que hoje definem o corpo canônico da mídia são passíveis de alterações ao longo do tempo e que aqueles que diferem e não aderem aos artifícios de reformulação e adequação da aparência tendem a ser classificados como dissonantes, esses representados pela obesidade, velhice, deficiência física ou por quaisquer limitações de ordem física; despertando reações de estranhamento e repulsa.
“Na cultura contemporânea o que não é desejável quase sempre é assustador”.
CORPO, FRAGMENTOS E LIGAÇÕES: A MICRO-HISTÓRIA DE ALGUNS ÓRGÃOS E DE CERTAS PROMESSAS.
Ieda Tucherman

O artigo chama atenção para o projeto moderno e a atualidade, pontuando, a questão da simbiose entre o corpo e a tecnologia, onde já não percebemos a diferença entre real e artificial, como resultado de uma evolução tecnológica em seus diversos campos de estudo, sobretudo no que diz respeito às tecnologias computacionais e biotecnologias.
Ressalta o questionamento do desenvolvimento baseando-se no cinema paradoxalmente ao mantenimento ou permanência da humanidade numa trindade entre corpo, mente, máquina.
Cita Stingler 2004, como possível verdade de que “o homem é um ser que não tem limites” .
É um texto que instiga a curiosidade e nos leva em busca para a procura da talvez, imprecisa modernidade.

sábado, 6 de novembro de 2010



VELHICE, PALAVRA QUASE PROIBIDA; TERCEIRA IDADE, EXPRESSÃO QUASE HEGEMÔNICA.
Annamaria da Rocha Jatobá Palacios.

Baseando-se em estudos que teve como material campanhas publicitárias de cosméticos, a autora fez um embate entre os termos velhice e terceira idade com o objetivo de demonstrar a ocorrência de um fenômeno de mudança discursiva associado às transformações sociais ao longo dos anos.
Palacios dá exemplos e chama a atenção para a existência de duas visões conflitantes de velhice. Uma que representa a idéia “tradicional”, ligada ao conceito de fim de vida, decrepitude, acometimento de doenças, etc. A outra que aponta para a existência de uma terceira idade que remete a sucessibilidade, continuidade, maturidade, etc., onde a expressão terceira idade trata o fenômeno do envelhecimento, liberto de suas conotações negativas. Chama a atenção para a mudança de atitudes e valores relacionados a pós-modernidade quando se percebe praticas e estímulos ao consumo voltados a atender às necessidades da terceira idade.
A autora aborda em seu texto a questão da nova realidade demográfica e declínio da fecundidade e da população mundial que acarretou modificações na estrutura etária da população favorecendo à criação de um grupo de terceira idade caracterizado por uma velhice ativa e direcionada para atividades de lazer e autodesenvolvimento.
“... apesar de que todo indivíduo que chega a terceira idade ser, cronologicamente, velho, esse sujeito, individual e subjetivamente, é impelido, estimulado, incitado, induzido, instigado socialmente a não sentir-se como tal.”
Ela menciona que o uso dos termos, assim como a mudança de atitudes seguem os paradigmas que surgem e se modificam com o passar do tempo, que a mudança discursiva pode estender seus efeitos sobre os sujeitos e suas identidades, as relações sociais e os sistemas de conhecimento e crença.


http://www.faculdadedafelicidade.com.br/home.php









terça-feira, 2 de novembro de 2010


CORPOS AMPUTADOS E PROTETIZADOS: "NATURALIZANDO" NOVAS FORMAS DE HABITAR O CORPO NA CONTEMPOPRANEIDADE.
Luciana Laureano Paiva.



A forma física assim como a personalidade é inerente a identidade dos indivíduos. Ao submeter-se a uma amputação a pessoa passa por transformações não só físicas, mas, sobretudo emocionais e comportamentais. O artigo Corpos amputados e protetizados: “naturalizando” novas formas de habitar o corpo na contemporaneidade escrito por Luciana Laureano Paiva aborda essa questão baseando-se em pesquisa feita em Clinica de Santa Catarina onde, esses corpos que sofreram amputações são submetidos a intervenções e uso de próteses funcionais com o objetivo de resgatar a eficiência e funcionalidade. Torna-se claro, mais um, dos importantes benefícios proporcionados hoje pela tecnologia em nossas vidas. Deixam de representar simples artefatos para promover transformação, reabilitação e muitas vezes a potencialização de capacidades das pessoas que as usa.

MODULO 3

CORPOS MUTANTES







Livro organizado por Edvaldo Souza Couto e Silvana Vilodre Goellner; é composto com dez artigos de pesquisadores abordando temas que giram em torno de questões relacinadas a transmutação corporal.